O escritório Kengo Kuma & Associates divulgou seu mais recente projeto para a Galerie Philippe Gravier em Paris. Intitulado Yure, uma expressão japonesa para um habitat nômade que se move ao vento, o projeto é composto por peças de madeira idênticas que buscam diluir as linhas entre arte e arquitetura através de sua geometria estrutural orgânica.
Cada elemento de madeira é conectado verticalmente e obliquamente através de juntas produzidas artesanalmente, uma técnica frequentemente usada por carpinteiros japoneses. De todos os ângulos, a estrutura parece diferente, criando uma singular diversidade de espaços.
O resultado é uma treliça aberta de peças que criam um "espaço orgânico e flexível, permitindo o livre movimento através da estrutura e o uso da escada para acessar o quarto, a sala e o terraço", informaram os arquitetos.
"O primeiro pavimento abriga um espaço multifuncional. Daí, pode-se acessar o quarto, o pavimento superior e o terraço através da escada. O pavimento principal fuciona como um "engawa", um pavimento tradicional japonês que serve de espaço de passagem, encontro e estar."
"Tendas" de tecido são esticadas dentro da estrutura, tornando o interior à prova d'água e separando os ambientes.
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